Muitas pessoas já vivenciaram alguma situação de extrema agonia com respiração descontrolada e uma forte sensação de medo. O que muita dessas pessoas não sabem é que podem estar sofrendo com ataques de pânico.
A ansiedade é uma emoção que todo ser humano sente. Mas quando em excesso se torna um transtorno mental, afetando significativamente a vida do indivíduo. E em casos de ansiedade aguda, é mais fácil ocorrer um ataque de pânico.
Por isso, no post de hoje, vamos abordar mais sobre o que é um ataque de pânico, quais os sinais, como identificar e como tratar essas crises.
O que é transtorno de ansiedade?
Antes de explicar o que é ataque de pânico, é importante saber o que é ansiedade.
Conforme orienta o portal do Hospital Albert Einstein, a ansiedade é um fenômeno que em certos momentos nos beneficia e em outros nos prejudica, a depender do contexto e da intensidade.
A ansiedade é um estimuladora para que entremos em ação, só que quando em excesso pode impedir as nossas reações, afetando negativamente o nosso funcionamento psíquico e somático.
Existem vários tipos de transtornos de ansiedade, sendo que alguns estão relacionados ao funcionamento do corpo, enquanto outros estão relacionados às experiências de vida.
Dentre os principais transtornos de ansiedade, podemos destacar (fonte: portal Eurofarma):
- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);
- E transtorno de ansiedade social (Fobia Social).
Uma sensação de ansiedade pode ser tão intensa e desconfortável que o indivíduo acometido por este transtorno pode deixar de fazer coisas simples (como exames periódicos por medo de agulha).
Os principais sintomas de ansiedade são (fonte: portal Summit Saúde):
- Medo irracional;
- Preocupações excessivas;
- Tensão muscular;
- Problemas digestivos;
- Sensação de constrangimento;
- Fobias;
- Perfeccionismo;
- E crises de pânico.
Assim, o transtorno de ansiedade deve ser acompanhado por um especialista e, se necessário, como auxílio de medicamentos, para tratar e não agravar a complicação do caso.
Ataque do pânico: um guia definitivo
De acordo com a informação divulgada pelo portal MSD Manuals, um ataque de pânico é um período breve que a pessoa sente forte angústia, ansiedade ou medo extremo. O início de um ataque do pânico é súbito e também acompanha sintomas físicos e/ou emocionais.
Esses ataques podem fazer parte de qualquer transtorno de ansiedade e também podem ocorrer em pessoas que possuem outros tipos de transtornos psiquiátricos, como a depressão.
Os ataques de pânico são comuns e ocorrem em, pelo menos, 11% dos adultos anualmente, conforme o próprio relatório da MSD Manuals informa. Porém, é importante destacar que a maioria das pessoas se recuperam dos episódios de ataques de pânico sem tratamento, enquanto outras desenvolvem a síndrome do pânico.
Dessa forma, ataques de pânico podem ocorrer isoladamente e sem a necessidade de intervenção psiquiátrica. Mas, também, pode desencadear transtornos mais severos, como o transtorno do pânico.
Sintomas do ataque do pânico e como identificá-lo
Os sintomas do ataque do pânico são os mesmos do transtorno do pânico (já que o transtorno é um agravamento das crises).
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas são:
- Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração;
- Falta de ar;
- Pressão ou dor no peito;
- Palidez;
- Suor frio;
- Tontura;
- Náusea;
- Tremores e formigamentos;
- Pernas bambas;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Sensação de estar “fora do corpo”;
- Medo de morrer ou de “perder o controle”;
- Desmaio ou vômito no pico da crise.
Para identificar um ataque do pânico é preciso muita calma e paciência, pois no meio de uma crise é difícil entender o que está acontecendo. Mas antes de tentar interromper um ataque de pânico, perceba os sintomas que você está sentindo para conseguir aliviá-los.
Como controlar os ataques de pânico?
Segundo o portal do Drauzio Varella, ter crises de pânico não significa sofrer de síndrome do pânico, pois essas crises podem ser isoladas e pontuais. A síndrome acontece apenas quando as crises estão muito frequentes e prejudicam o dia a dia da pessoa.
Durante um ataque de pânico, se possível, é importante obter o controle da respiração. Até porque, geralmente, a respiração descontrolada é o principal sintoma de uma crise.
Para isso, é necessário concentrar-se na respiração diafragmática (inspirar enchendo a barriga e não o tórax):
- Inspire lentamente contando até 4 e enchendo a barriga;
- Expire lentamente contando até 4 de novo;
- Mantenha a concentração nessa respiração até estabilizar a situação.
Pode parecer quase impossível realizar uma respiração calma e consciente no momento de uma crise do pânico. Mas é fundamental ter calma para que não ocorra uma hiperventilação.
Para todo desafio ou, até mesmo, transtorno psiquiátrico, existem soluções. Por isso, é importante ter um acompanhamento psiquiátrico sempre que alguma situação ou crise esteja afetando negativamente as suas rotinas do dia a dia.
Portanto, ataque do pânico é um assunto sério que devemos tratar com muita cautela para não ocasionar mais danos à saúde mental e física do indivíduo.
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